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Representantes da FRESP discutem operação de ônibus elétricos na Unicamp

Visita de delegação ocorreu em 29 de fevereiro

A troca de conhecimentos sobre a operação de ônibus elétricos na Unicamp motivou a visita de representantes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo (FRESP) ao CPTEn e ao escritório do Campus Sustentável no último dia 29 de fevereiro. A convite de Jurandir Fernandes, Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos e membro do Conselho Consultivo Internacional do CPTEn, a reunião tratou da mudança da matriz energética para o transporte rodoviário e ressaltou o interesse em estreitar as relações entre a entidade sindical e a universidade.

Além de ampliar o conhecimento de ambos sobre o assunto, o encontro permitiu levar características de operação para as discussões técnicas do grupo, visando melhores soluções para o fretamento.

Madson Cortês, professor do Departamento de Sistemas e Energia (DSE) da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), detalhou o projeto do ônibus elétrico em circulação no campus, desenvolvido em parceria com a CPFL de Campinas. Segundo o docente, o projeto segue o conceito de laboratório vivo de mobilidade, com projetos que experimentam em campo novas soluções e tecnologias e são retroalimentados por um sistema de monitoramento amplo. Os conhecimentos obtidos poderão, então, ser passados adiante, para que as melhores práticas de veículos elétricos possam ser replicadas em larga escala nas cidades.

Cortês foi precedido pela apresentação geral de Luiz Carlos Silva, diretor do CPTEn e coordenador do Campus Sustentável. Silva entende, na aproximação de outras instituições, uma oportunidade de contribuir com os municípios e atuar na formação de profissionais para a área de eficiência energética. “Estamos fazendo isso com eles [a FRESP], que são operadores desses sistemas, e também com os fabricantes de ônibus elétricos, tentando desenhar processos de eficiência dos nossos serviços de transporte e mobilidade, tanto no campus em Barão Geraldo, quanto em Limeira e Piracicaba”, afirma.

A diretora executiva da FRESP, Regina Rocha de Souza Pinto, demonstrou admiração com os dados apresentados, sobretudo quanto ao dimensionamento da bateria e otimização de acordo com o tipo de uso e percurso: “São informações que o setor não tem ainda, e que vocês têm e estão aptos a nos orientar para fazer a transição”.

Texto e fotos: Julia Devito (bolsista de Jornalismo Científico CPTEn/Fapesp)